No horizonte, vê-se o dia que tem pressa em despedir...
Enquanto a noite, desesperada, parece querer se despir.
No ar, sente-se o cheiro da lua, nua, crua...
A contragosto, tem-se a mais linda cena:
A noite abraça os raios vermelhos do sol.
[Arrebol!]
Minutos depois, como por ironia,
Seguem seduzidos por braços diferentes de um rio, a noite e o
dia.
Na despedida, o rio observa de longe o percurso contrário da
sua existência.
[Vazio!]
Como as paralelas comprovadamente se encontram,
Eles também, dia a dia, sofrem um reencontro inevitável.
Cruzar-se-ão continuamente.
[Crime e Castigo, e Liberdade]
O rio, portanto, cheio de saudade
E de resignação segue o seu curso,
Segue o movimento dinâmico de suas águas,
[Emoção e Tentação]
Um percurso que encontra diferentes cores, nuances, formas, sons, amores...
E nomes: Rio Azul, Marrom, Vermelho ou Verde...
Um percurso que encontra diferentes cores, nuances, formas, sons, amores...
E nomes: Rio Azul, Marrom, Vermelho ou Verde...
[Sede!]
E do voo da vida, entre céu e nuvens,
Vê-se uma transição
[Conversão]
Vê-se uma ferida aberta remixada pelo desejo
[Conversão]
Vê-se uma ferida aberta remixada pelo desejo
E por um querer bem infinito.
Anoiteceu, inevitavelmente...