quarta-feira, 7 de maio de 2014

ANTES CEDO DO QUE TARDE!

É o que há agora:
Guarda-roupa, cama, sonhos,
Império vulnerável, contos,
Desengano, utopia de amor.

Há também tapete, som, sonhos,
E um espelho para refleti-los,
Que também reflete o nosso fracasso.

União desunida,
Laços desatados,
Alianças vendidas,
O amor?
Perdeu-se na colônia dos anjos.

Agora há dor e velhos sonhos,
Poeira de traição,
Vitória do anjo mau,
Aflição!

A chama ficou acesa,
Até o último instante.
Cuidei de ti,
Como uma mãe a um filho,
Velei tuas noites insônias,
Senti tua dor,
Preferiste seguir...

Missão cumprida!
Adeus, (falso) amor!
Sigo em busca da realidade,
E a única certeza que tenho,
É que ainda sou dono de mim.

(Poesia dedica à amiga Rita de Kássia)

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