quarta-feira, 7 de maio de 2014

RETRATOS VERDE ANIL

Nem flor, nem espinho
Que embaraço
De falsas promessas,
Vazias e imundas.
E o povo ficando em estilhaços,
Catando pedaços, no meio do mundo.

Quantos cacos! 
Que ilusão!
Quanta gente sofrida!
Que vida de cão!

O Diabo sorri, dá gargalhadas,
Soltando piadas dos pobres coitados
À margem da razão,
Que vivem em barracos, favelas e pontes,
Sem base, nem eira,
Nem sonhos, sem chão.

Dívidas aumentando,
Mais filhos chegando,
Velhos candidatos,
Mais estilhaço,
Muita corrupção!

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