Terra de impossibilidades,
De fome, miséria e dor,
Meu Brasil de corrupção,
De tristeza, de temor,
Pátria minha,
[Afogada em corrupção]
Terra de latifundiários,
Que mata povos indígenas e sem-terra,
Pois dignidade é luxo no teu chão.
Terra de metralhadoras ambulantes,
Cujos projéteis atravessam corações de inocentes,
E a alma dos órfãos e das viúvas.
Parabéns, meu Brasil brasileiro,
Por aceitar a destruição da Mata Atlântica,
Da Amazônia,
Ter suas árvores contrabandeadas.
Ter suas árvores contrabandeadas.
Este é meu Brasil!
Cujos representantes
Dividem como urubus
O suor da sua nação,
Degladiam-se no anfiteatro
Da mídia em nome da corrupção,
Esquemas, escândalos, desmandos...
Quem conseguirá vencer?
Brasil, terra querida,
Canto-te de orgulho
Nos meus versos,
Porque tua música aqui vibra,
Teu poder paralelo age,
E o teu povo sofre,
Trancafiado,
Poucos blindados e em muralhas,
Temendo findar nesta terra,
Encravados de balas perdidas [ou achadas?]
Temendo findar nesta terra,
Encravados de balas perdidas [ou achadas?]
Ó pátria minha, te exalto!
A tua miséria é como alma penada,
Sai tomando as favelas,
Os corpos das nossas mulheres,
[Violência]
Para o gozo dos famigerados e abastecidos
[e abastados]
Filhos teus e de outras nações.
Para o gozo dos famigerados e abastecidos
[e abastados]
Filhos teus e de outras nações.
Brasil, já mostraste a tua cara.
Cadê o sabiá pra cantar?
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