Que separa a Terra do infinito,
Que pontua o limite do mar,
Da montanha, do corvo faminto,
Que intermedeia o pôr do sol,
A fronteira incalculável.
É também o divisor
Do mundo e do submundo,
Da renda dos miseráveis,
E do poder da elite sedenta.
Esse belo horizonte é o limite do homem,
E do Deus criador e bondoso,
Cujo amor não distingue os filhos,
Simplesmente piedoso,
O horizonte é belo, intocável.
(Belo Horizonte, setembro de 2017)
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