Velhinho do meu coração,
Como dói minha alma,
Em tê-lo agora tão longe,
Não é que eu seja egoísta,
Em não querer dividi-lo com Deus,
Só queria que estivesse comigo,
A compartilhar dos sonhos meus.
Quem escreve é a sua netinha,
A quem tantas vezes confessou amar,
O tanto que eu te amo,
É como o tamanho do Brasil,
Igual às suas orações,
Do Oiapoque ao Chuí,
Pedindo pelos irmãos.
Sinto que o mesmo beijo que te levou,
É o mesmo que te acordou no Paraíso,
Segura na mão de Deus,
E segue para Canaã,
Que um dia te encontrarei.
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