A dor da perda estende os braços,
Promete aconchego.
Tem o canto dissimulado de sereia.
Sereia Serena, comum segredo.
Mas Serena Sereia não passa dum pássaro cruel,
Que resolve pousar,
Retorna num verão qualquer,
Transformando a vida
Num inverno escuro e deprimente.
É uma atriz perspicaz,
Cada vez que retorna,
Usa uma máscara,
Uma mutação,
Cada vez que retorna,
Usa uma máscara,
Uma mutação,
Um agente que faz doer de forma diferente,
Uma águia impiedosa,
Que devora a serpente.
Que devora a serpente.
É como gripe,
Que nunca se contrai a mesma.
E a cada abalo,
O corpo cria um mecanismo de defesa,
Para atenuar o vírus específico.
É uma dor que nenhum coração tem imunidade.
Cada vez que vem,
Faz sofrer como se fosse a primeira.
Essa tal dor sempre dói.
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